Livro conta como FHC se tornou um grande fazendeiro longe dos olhos da mídia 373q6x

Lançado inicialmente na Festa Literária Pirata das Editoras Independentes (Flipei) de Paraty em 12 de julho e com venda online prevista para começar em agosto, o livro-reportagem “O Protegido – por que o país ignora as terras de FHC”, do repórter Alceu Luís Castilho, traz detalhes sobre como, após deixar o poder, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) se consolidou como um grande fazendeiro, com direito a terras férteis para a cana-de-açúcar, gado de raça e cavalos resignados. k443c

Um evento de lançamento em São Paulo (SP) está marcado para esta terça-feira (30), às 19h, no Ateliê do Bixiga (Rua Conselheiro Ramalho, 945). O autor autografará exemplares, que estarão à venda no local.

A obra é uma continuação de uma reportagem de Castilho que foi capa da revista Carta Capital em julho de 2018 e perguntava como o enriquecimento do ex-presidente nunca havia levantado suspeitas no Brasil. O “Protegido” oferece detalhes de como FHC contou com o apoio de empresários em sua “aventura agrária”, que começa em parceria com o ex-ministro das Comunicação Sérgio Motta na compra de uma fazenda em Buritis (MG), cenário de despejo de famílias sem-terra durante o governo do sociólogo. Após a morte de Motta, o pecuarista Jovelino Mineiro, que é sócio de Emílio Odebrecht, patriarca da empreiteira Odebrecht, tornou-se sócio dos filhos de FHC. A obra mostra os avanços da parceria, que desemboca no canavial em Botucatu, localizado em área de mananciais, na região do Rio Pardo. “Rumo aos 90 anos, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso voltou a ser sócio dos filhos na Goytacazes Participações, a empresa dona de um canavial em Botucatu (SP), em área de mananciais. Restou apenas uma propriedade rural: a outra foi desapropriada pela prefeitura, em 2018, por cinco reais. The Intercept Brasil mostrou por que a Lava Jato não investigou o tucano, ‘um aliado importante’. Mas e a imprensa brasileira: por que ela não se mostra disposta a contar essa história? Que tipo de blindagem o ‘príncipe’ da sociologia brasileira construiu nas últimas décadas? Quais as conexões, com quais amigos? Por que a desproporção em relação à propriedade atribuída a outro ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, o sítio em Atibaia? Qual o papel da Sociedade Rural Brasileira e do pecuarista Jovelino Mineiro, o Nê, na composição da face agrária de FHC? Qual a influência do empresário Jonas Barcellos? O que eles têm a ver com o famoso apartamento em Paris? Com a Fundação FHC? E com Emílio Odebrecht?”, diz a sinopse do livro.

O livro, de 280 páginas, está em pré-venda pelo site da editora Autonomia Literária.

As informações são do site Brasil de Fato.

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